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“Não sou, nem curto afeminados”: violação de direitos, masculinidades e afeminofobia na construção identitária dos gays afeminados em aplicativos de relacionamento.

  • Foto do escritor: Núcleo GERU
    Núcleo GERU
  • 9 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

SILVA, José Claudivam da; JALIL, Laeticia Medeiros; TOITIO, Rafael. “Não sei como seria se eu fosse afeminado”: uma análise dos processos identitários das masculinidades de homens gays nos espaços agroecológicos. Convergências e divergências: mulheres, feminismos e agroecologia, v. 16, n. 1, 2021. Seção: Trabalhos apresentados sobre Mulheres, Feminismos e Agroecologia.


AUTOR

José Claudivam da Silva

TIPO DE PUBLICAÇÃO

Artigo.

TÍTULO

“Não sou, nem curto afeminados”: violação de direitos, masculinidades e afeminofobia na construção identitária dos gays afeminados em aplicativos de relacionamento.



RESUMO

O uso das redes sociais de relacionamento é um instrumento bastante pertinente nas relações humanas desde muito tempo. Essas redes que ligam várias pessoas de diversos lugares são compreendidas por aplicativos que constantemente exercem um papel importante na conjuntura afetiva e sexual em relação aos indivíduos. O público LGBTQIA+ dispõem de aplicativos específicos que, neste trabalho, englobam dois dos muitos, o Grindr e o Tinder. No entanto, nem sempre esses aplicativos exercem uma função inclusiva para com tais indivíduos, ficando explícito em várias situações a exclusão violenta de gays afeminados, sendo foco de afeminofobia. Diante disso, o presente trabalho buscou investigar as diversas formas de violência sofridas por gays afeminados ou que performam uma feminilidade em aplicativos de relacionamentos gay, levando-se em conta que o Brasil internalizou uma série de Direitos Humanos e fundamentais que não devem ser violados de forma comissiva e/ou omissiva por parte de nenhum indivíduo ou pelo Estado. Essas violações são evidentes em discursos afeminofóbicos presentes nesses aplicativos praticadas por usuários que destilam preconceito em seus perfis contra membros dos mesmos aplicativos que não correspondem a um padrão hegemônico preestabelecido. Deste modo, tais violações ferem o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, uma vez que são marcadas por discursos de ódio e exclusão desses indivíduos. A discussão teórica do trabalho foi fundamentada pela obra de Richard Miskolci (2017), Eve Sedgwick (1990 e 2007) e Judith Butler (2003), bem como outras discussões de autores diversos em materiais jurídicos e sociológicos, metodologicamente abordadas por meio de revisões bibliográficas de obras pertinentes ao assunto e da etnografia virtual, pautada na investigação online dos perfis dos usuários dos aplicativos de relacionamentos gays num período compreendido de 06 (seis) meses, de março a agosto de 2019, na cidade de Serra Talhada/Pernambuco e regiões próximas.




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