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Entre Ficar e Sair: uma etnografia da construção social da categoria jovem rural

  • Foto do escritor: Núcleo GERU
    Núcleo GERU
  • 13 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

CASTRO, E. G.. Entre Ficar e Sair: uma etnografia da construção social da categoria jovem rural, ed.1a. RIO DE JANEIRO: Contra Capa, 2013, v.1., p.432.

AUTORAS (ES)

Elisa Guarana de Castro


TIPO DE PUBLICAÇÃO

Livro

TÍTULO

Entre Ficar e Sair: uma etnografia da construção social da categoria jovem rural


RESUMO

“Entre Ficar e Sair: uma etnografia da construção social da categoria jovem rural” Publicação da tese defendida em 2005, sob orientação de Moacir Palmeira PPGAS/Museu Nacional/UFRJ, investigou a categoria juventude rural, a partir de redes sociais formadas em um assentamento rural da Baixada Fluminense – região de periferia urbana e rural, considerada parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O assentamento analisado se formou em 1992 e tinha, à época da pesquisa, 69 famílias (328 pessoas). Optei por analisar todos os identificados como jovens e incluí aqueles que tinham um perfil semelhante, assim como as redes nas quais estavam inseridos, buscando compreender até onde essas redes sociais construíam e/ou reforçavam a categoria jovem. Com esse recorte cheguei a uma listagem de 127 “jovens”, com idades entre 12 e 32 anos. O corte etário foi construído a partir da classificação/auto-classificação e da composição das redes. O trabalho etnográfico se estendeu para a região onde está localizado o assentamento. Seguindo redes sociais foram observados e entrevistados jovens do “campo” e da “cidade”. E, ainda, um acampamento em outro município da Baixada Fluminense. Paralelo ao “caso” investigado acompanhei os eventos, regionais e nacionais, organizados a partir da categoria “jovem rural”. Como centro do debate apresenta juventude rural uma categoria privilegiada para observarmos os processos de disputa de classificações (Bourdieu, 1982). E, ainda, como as configurações sociais (Elias,1990) tecem hierarquias como parte desse processo. Voltamos o olhar para essas pessoas que vivem a experiência do meio rural como jovens. Ou seja, se identificam ou são assim identificadas. Pode-se afirmar que esta experiência não é linear e nem homogênea, e ocorre em diferentes planos. Ser jovem rural carrega o peso de uma posição hierárquica de submissão, em um contexto ainda marcado por difíceis condições econômicas e sociais para a produção familiar. O esforço empreendido ao longo desse trabalho foi o de analisar a categoria “jovem rural” no duplo sentido da sua construção, como categoria de pensamento e como categoria social, a partir de uma leitura de disputa de percepções sobre as relações pais/filhos e jovens/adultos. 




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